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domingo, 14 de junho de 2009

Kobe lidera os Lakers, dá o golpe final no Orlando.

Desta vez, Shaquille O’Neal estava longe. Sem a sombra do pivô que brilhou nos três últimos títulos do Los Angeles Lakers, Kobe Bryant conquistou mais um, e agora não há dúvidas: a quarta taça é dele. É também, claro, do consistente Pau Gasol, do insistente Lamar Odom, do onipresente técnico Phil Jackson. Mas é essencialmente do homem que veste a camisa 24. Aos 30 anos, Kobe toma a NBA de assalto sem ninguém para lhe ofuscar o posto de dono do time.

Com 30 pontos em uma vitória inapelável por 99 a 86 na noite de domingo, Kobe ajudou os Lakers a fechar a final da NBA em 4 a 1 e conquistar seu quarto título - o 15º da franquia e 10º de Phil Jackson, que passa a ser o técnico mais vitorioso da história da liga americana.

O jogo 5 em Orlando não teve, nem de longe, a emoção de tantos outros embates de um playoff colocado entre os melhores de todos os tempos. Não teve para o Orlando. Porque, para os Lakers, a noite de domingo foi de festa. A 40 segundos do fim, com a vitória garantida, Kobe já comemorava o título com os companheiros no banco. Quando a sirene tocou, deu um abraço emocionado em Phil Jackson,

- É como um sonho, é inacreditável. Na quadra, eu mal conseguia esperar até o jogo terminar. Esse time se sacrificou muito, conquistamos esse título juntos – afirmou Kobe, no centro da quadra, eleito o MVP da final, honraria que pertenceu a Shaq nos três títulos anteriores. Com seu 10º anel de campeão, Phil Jackson ultrapassa os nove de Red Auerbach com o Boston. O técnico dos Lakers fez questão de lembrar o mito dos Celtics, que morreu em 2006.

- Vou fumar um charuto pensando no Red – afirmou Jackson, referindo-se ao hábito de Auerbach em noites de conquista. Para chegar ao topo da NBA em 2009, Jackson e Kobe atravessaram uma longa estrada. Na temporada regular, foram 65 vitórias e 17 derrotas, melhor campanha da conferência Oeste. Na primeira rodada dos playoffs, a equipe passou fácil pelo Utah Jazz, por 4 a 1. Nas semifinais do Oeste, um sofrido 4 a 3 sobre o Houston Rockets. Na decisão da conferência, a vítima foi o Denver Nuggets, por 4 a 2. O Orlando foi o último obstáculo, mas também tombou após um 4 a 1.

O último jogo da série contra o Magic teve um primeiro quarto equilibrado, e só. Os dois times começaram dividindo bem o ataque e, atuando em casa, o Orlando conseguiu segurar uma vantagem de dois pontos após os 12 minutos iniciais. Dali em diante, Kobe começou a tomar o controle da partida. No intervalo, ele já tinha 15 pontos, e os Lakers lideravam por 56 a 46. Conhecido pela boa pontaria nos chutes de três, o Orlando errava quase tudo àquela altura: apenas um acerto em nove tentativas. Veio o terceiro período, e a diferença a favor do Los Angeles só aumentou.

Com a participação de Lamar Odom, autor de 17 pontos saindo do banco, a equipe visitante deslanchou no placar, esfriou a torcida na Flórida e não foi mais alcançada. Nos 12 minutos finais, bastou controlar o ritmo para garantir a taça. Um ano após ser derrotado pelo Boston Celtics em decisão na qual tinha banca de favorito, os Lakers não deixaram o título escapar desta vez. Com 30 pontos de Kobe na última partida e atuações decisivas ao longo de toda a temporada, a NBA ficou roxa e dourada em 2009. Méritos de um time incansável. Um time que tem dono. Kobe Bryant, campeão.






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Coritiba mete cinco gols no Fla, que entra em crise.

Festa coxa-branca e tragédia rubro-negra no Couto Pereira. Diante de um Flamengo apático e abalado pelas crises internas que detonam o ambiente no clube, o Coritiba não teve pena e aplicou um sonoro 5 a 0 pela sexta rodada do Brasileirão, neste domingo. Em tarde infeliz do Bruno, que falhou em três gols, o time de René Simões conquistou a primeira vitória na competição e divertiu os torcedores, que passaram toda a segunda etapa aos gritos de “Olé” e “Frangueiro”. Welinton, contra, Marcos Aurélio, Bruno Batata, duas vezes, e Leozinho marcaram os gols do jogo.

Ariel e Felipe, pelo Coritiba, e Aírton, do Fla, que voltou a protagonizar um lance violento, ainda foram expulsos na goleada, que mantém o Flamengo na 11ª posição na tabela, com sete pontos. Apesar da crise que mantém Cuca sob risco de deixar o clube, a assessoria do clube disse que o técnico será mantido no cargo. Já o Coxa deixa a penúltima posição e sobe para 18º, com quatro pontos. Na próxima rodada, o Flamengo reedita as quartas-de-final da Copa do Brasil deste ano e recebe o Internacional, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã. No sábado, o Coritiba vai até o Recife para encarar o Náutico, no mesmo horário, no estádio dos Aflitos.

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Verdão vira para cima da Raposa e já é terceiro no Brasileirão.


Se o objetivo era ganhar mais moral para os jogos decisivos da Libertadores, no meio de semana, o Palmeiras se deu muito melhor do que o Cruzeiro. Não só pela vitória por 3 a 1, neste domingo, no Palestra Itália, em partida válida pela sexta rodada do Brasileirão, mas principalmente pela postura em campo. Eletrizante, o Verdão chegou a levar um susto da apática Raposa, que marcou com Bernardo, mas contou com gol polêmico de Marcão e o retorno do poder de decisão de Keirrison, autor de dois.

Com o resultado, a equipe paulista saltou para a terceira colocação na tabela de classificação, com 11 pontos, três a menos que o líder, o Atlético-MG, e o segundo colocado, o Internacional. O time mineiro, por sua vez, continua com sete pontos conquistados, em décimo. A Raposa soma três jogos sem vencer (havia perdido antes para o São Paulo e empatado com o Inter). Agora, os dois fazem o segundo jogo das quartas de final da Taça Libertadores.

O Palmeiras enfrenta o uruguaio Nacional, quarta-feira, fora de casa. No primeiro jogo, no Palestra, houve empate por 1 a 1. O Cruzeiro atua na quinta-feira, contra o São Paulo, no estádio do Morumbi. No encontro em Belo Horizonte, a vitória foi celeste por 2 a 1. Os mineiros vão se concentrar em Atibaia, no interior paulista. Pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras volta a campo no próximo sábado, às 16h10m (de Brasília), quando enfrenta o Atlético-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba. O Cruzeiro, por sua vez, atua no dia seguinte, às 18h30m, contra o Barueri, no Mineirão, em Belo Horizonte. Antes disso, porém, Verdão e Raposa têm compromissos na Libertadores.


Emoção, lesão, polêmica e golaço
Não faltou emoção no primeiro tempo de Palmeiras x Cruzeiro. Desde o primeiro minuto, o torcedor que compareceu ao estádio Palestra Itália se agitou nas arquibancadas. Após cobrança de escanteio de Cleiton Xavier da esquerda, o zagueiro Marcão apareceu bem para cabecear por cima do gol de Fábio. No lance seguinte, aos dois, Léo Fortunato perdeu a bola no meio, Maurício Ramos se aproveitou e lançou Keirrison. Após novo vacilo da zaga celeste, o atacante palmeirense saiu na cara do gol, mas chutou mal, em cima de Fábio.

A pressão alviverde continuou aos seis. Diego Souza lançou para Wendel cruzar com perigo. A postura inicial do Palmeiras deixou o Cruzeiro atordoado, sem conseguir se achar em campo. Mesmo assim, aos sete minutos, o goleiro Marcos levou um susto. Elicarlos levantou a bola na área, e Bernardo cabeceou, tirando tinta da trave direita do defensor palmeirense. Em seguida, porém, os donos da casa iniciaram nova pressão. Aos 12 minutos, o lateral Wendel se livrou com estilo de dois marcadores e chutou forte de perna esquerda, sem deixar a bola cair. Fábio, bem posicionado, fez linda defesa e espalmou para escanteio. Na sequência, o zagueiro Maurício Ramos desviou de cabeça e obrigou o goleiro do Cruzeiro, mais uma vez, a fazer bela intervenção.
Embora o Verdão dominasse totalmente a partida, o primeiro gol da noite no Palestra Itália foi do Cruzeiro. Aos 24 minutos, Bernardo, em sua primeira vez como titular neste Brasileirão, bateu falta colocada. A bola desviou no palmeirense Cleiton Xavier e enganou o goleiro Marcos, que já havia se deslocado para defender do outro lado. Aos 27 minutos, uma nota triste: o zagueiro Gustavo sofreu torção no joelho direito em dividida e deixou o gramado chorando para a entrada de Leonardo Silva.

Pouco depois, o técnico Adilson Batista optou por fazer nova mudança. Sacou o lateral-esquerdo Sorín e escalou o lateral-direito Jonathan. Sem dar tempo de o técnico da Raposa arrumar a sua equipe em campo, o Palmeiras empatou, e em lance polêmico. Após cruzamento de Cleiton Xavier da direita, Marcão cabeceou no travessão, e a bola bateu na linha do gol. O auxiliar Altemir Hausmann entendeu que foi gol e correu para o meio-campo. - Eu fiquei com a impressão de que a bola não entrou, mas o bandeirinha correu. Não tinha o que fazer – falou o goleiro do Cruzeiro, Fábio.

Na sequência do lance, o atacante Keirrison ainda completou para o fundo do gol. Keirrison, aliás, foi o responsável pelo gol da virada do Palmeiras. E em grande estilo. Após passe de Willians, o zagueiro Léo Fortunato tentou afastar, mas o camisa 9 do Verdão aproveitou a falha e acertou lindo voleio no canto esquerdo de Fábio: 2 a 1.


K9 matador

Os donos da casa até tentaram, mas não conseguiram repetir o começo eletrizante da etapa inicial no segundo tempo. No primeiro minuto, Diego Souza deu passe para Willians, porém o árbitro marcou impedimento. Rapidamente, o Cruzeiro foi ao ataque e respondeu com cruzamento de Jancarlos. Mas Maurício Ramos afastou o perigo. Aos seis minutos, Diego Souza apareceu bem na esquerda da grande área, mas optou por tentar driblar a marcação. Sem conseguir, administrou a posse de bola e procurou espaço para o cruzamento. Depois que conseguiu, Keirrison não alcançou a bola. Fábio, então, apenas a observou sair pela linha de fundo. Melhor em campo, assim como no primeiro tempo, o Palmeiras chegou ao terceiro gol aos 13 minutos. Cleiton Xavier deu belo lançamento do campo de defesa.

Keirrison, achando que estava impedido, parou e deixou a bola para Wendel, que vinha de trás. Embora o auxiliar Roberto Braatz tenha levantado a bandeira, o árbitro mandou seguir. O lateral-direito, então, avançou em velocidade, entrou na área e rolou para o meio da área, onde estava Keirrison. Sozinho, o camisa 9 tocou para o fundo do gol: 3 a 1.

Com desvantagem de dois gols no placar, o Cruzeiro tentou se arriscar um pouco mais em busca do segundo gol, mas não obteve sucesso. Sem criatividade na armação e sem conseguir explorar as laterais do campo, a equipe mineira parou na marcação alviverde. O Verdão, por sua vez, não deixou de levar perigo ao goleiro Fábio. Aos 19 minutos, por exemplo, Cleiton Xavier deu bom passe para Keirrison na grande área e obrigou Fábio a sair do gol para evitar a conclusão. Mais tarde, aos 25, Deyvid Sacconi tentou jogada individual e levou a pior diante da zaga celeste. Mas na sobra Cleiton Xavier arriscou um chute que passou por cima do travessão.
Sem sofrer nenhum tipo de pressão da Raposa, o Palmeiras começou a administrar a posse de bola e esperar o tempo passar. Aos 40 minutos, o técnico Vanderlei Luxemburgo tirou Keirrison e colocou Ortigoza. O camisa 9, autor de dois gols, foi bastante aplaudido pelos torcedores, que vinham pegando no seu pé recentemente. Também, com a vitória assegurada, a festa já estava completa.

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Espanha massacra a Nova Zelândia.

A seleção da Espanha mostrou neste domingo porque é a primeira colocada do ranking da Fifa e atual campeã da Eurocopa. Jogando no estádio Royal Bafokeng, em Rustenburg, a Fúria massacrou a modesta Nova Zelândia por 5 a 0 na estreia das duas seleções na Copa das Confederações e mostrou que é, de fato, uma das favoritas ao título.

Com o resultado, a equipe do técnico Vicente Del Bosque manteve uma invencibilidade de 33 partidas (não perde desde 15 de novembro de 2006, quando foi superada pela Romênia por 1 a 0) e assumiu a liderança do grupo A com três pontos. Iraque e África do Sul, que empataram em 0 a 0 mais cedo em Johanesburgo, dividem o segundo lugar com um ponto. De quebra, a Espanha já tem o artilheiro da competição: Fernando Torres, que anotou três gols na partida.


Apesar do estádio vazio, a Espanha não sentiu falta do calor da torcida e começou pressionando o time da Oceania. E não demorou muito para o show começar. Após assistência de Fábregas, o atacante Fernando Torres, na entrada da área, bateu de chapa com estilo e colocou no canto de Moss aos seis minutos. Foi o primeiro gol da Copa das Confederações 2009. Com a vantagem no placar, a Fúria seguiu solta e ampliou aos 14 minutos. Riera fez belo lance individual pelo lado esquerdo e tocou para Villa que, esperto e mostrando ótima visão de jogo, rolou para trás. Fernando Torres, mostrando o faro de artilheiro que faz a alegria da torcida do Liverpool, só teve o trabalho de deslocar o goleiro adversário.
Três minutos depois, em nova jogada pela esquerda, o lateral Capdevilla cruzou com precisão na cabeça do atacante dos Reds fazer o terceiro dele na partida e o 23º com a camisa da Espanha na carreira.

Aos 24, quando tinha mais de 70% de posse de bola, a Fúria chegou ao quarto. Capdevilla atacou mais uma vez de garçom e deu uma assistência para Fábregas colocar no fundo das redes. Acuada, a Nova Zelândia conseguiu dar sua primeira finalização na partida apenas aos 37 minutos, com o atacante Killen cabeceando sem muita força para defesa de Casillas. Antes do término da primeira etapa, Mulligan, em boa cobrança de falta, obrigou o goleiro do Real Madrid fazer bela intervenção em um raro momento no qual a equipe da Oceania conseguiu manter a bola no campo da Espanha.

No entanto, o segundo tempo veio e a Espanha pisou no acelerador e fez o quinto logo aos três minutos. Fernando Torres deu uma de ponta, driblou dois marcadores e cruzou para área na direção de Villa que, após se aproveitar de uma incrível furada do zagueiro Boyens – que pelo lance merecia figurar no quadro bola murcha do “Fantástico” -, só teve o trabalho de escorar para o gol.

Com o marcador ao seu favor, a Espanha tocou a bola e desperdiçou boas chances de igualar a segunda maior goleada da história da Copa das Confederações que pertence ao Brasil. Em 1997, a equipe canarinho bateu a Austrália por 6 a 0. O placar mais dilatado também pertence à seleção: 8 a 2 na Arábia Saudita, em 1999.

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Dunga fica aborrecido durante a coletiva de Kaká.


Antes mesmo de a entrevista coletiva oficial da Fifa começar com o goleiro Julio César, o meia Kaká e o técnico Dunga, o representante da entidade avisou aos jornalistas presentes no Free State Stadium, neste domingo, em Bloemfontein, local da estreia da seleção brasileira na Copa das Confederações contra o Egito:


- O assunto aqui é Copa das Confederações e Mundial. Não façam perguntas sobre Real Madrid e Milan - disse. A restrição não adiantou. Logo na primeira pergunta para Kaká, um jornalista estrangeiro queria saber sobre a transferência do meia para o clube espanhol por cerca de R$ 180 milhões. O representante da Fifa interrompeu e reforçou o pedido mostrando um pouco de irritação. Mas Kaká não o deixou sem resposta.

- Sobre esse assunto eu já falei antes de vir para cá em uma coletiva. Eu já comentei tudo sobre esse assunto. Gostaria neste momento gostaria de falar apenas sobre a Copa das Confederações e a seleção brasileira.

A coletiva continuou. Vieram perguntas sobre a estreia do Brasil na Copa das Confederações, o favoritismo da seleção brasileira. Mas aí o assunto voltou, indiretamente, para o Real Madrid e o futuro. Um jornalista queria saber se Kaká sonhava voltar a ser novamente o melhor jogador do mundo no clube espanhol.
O meia respondeu que sim.

Pouco depois, jornalistas do Egito se enrolaram na ordem das perguntas. Foi o suficiente para Dunga dar um tapa na mesa. O funcionário da Fifa que conduzia a coletiva explicou novamente, agora em cinco linhas, que as perguntas deveriam ser direcionadas apenas para o meia. Foi quando um jornalista pegou o microfone e pediu a Kaká para mandar uma mensagem em italiano para a torcida do Milan. Dunga novamente demonstrou não gostar. Mas Kaká, educado, pediu para responder.

- Sou muito, muito grato ao Milan. Se eu sou um jogador conhecido internacionalmente isso aconteceu devido ao clube. Vou seguir o meu futuro e espero que o Milan continue tendo sucesso com o Leonardo (ex-jogador brasileiro que vai ser o técnico do time na próxima temporada).

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