Powell chama Bolt de extraterrestre e garante: 'Ele levou o esporte a outro nível'

Creditar como impressionante uma pessoa correr 100m em 9s58 seria algo comum para leigos. Mas quando é o ex-recordista mundial e medalhista de bronze em Berlim, Asafa Powell, que caracteriza uma prova dessa forma e trata o atleta como “extreterrestre”, o peso da afirmação fica muito maior. E foi assim que o jamaicano definiu a conquista que rendeu o ouro a Usain Bolt neste domingo.

- Foi surpreendente! Não esperava aquele tempo. Não sei se ele é humano, talvez seja do espaço sideral. Mas ele mostrou que é possível, e agora muitos caras irão trabalhar para correr na casa de 9s5 porque Bolt levou o esporte a outro nível – disse Powell, terceiro colocado em Berlim com o tempo de 9s84, ao jornal jamaicano "Jamaica Observer".


Assim como o velocista, o primeiro ministro da Jamaica, Bruce Golding, definiu a performance de Bolt como “extraterrestre”. O político encontrou com o atleta na noite deste domingo e deu os parabéns ao campeão.

- Ele correu como se fosse de outro planeta – afirmou o político.

Isinbayeva erra todos os saltos, fica em último, e Fabiana termina em quinto

Como de costume, ela preferiu tirar um cochilo, bem ali, diante do público, a saber como andava a competição. Quando despertou no Estádio Olímpico de Berlim, viu Fabiana Murer esbarrar no sarrafo em 4,65m pela terceira vez seguida e se despedir. Só então Yelena Isinbayeva amarrou as sapatilhas. Estava pronta para mais um espetáculo. Desta vez, porém, a história teve um fim inesperado, trágico e doloroso. A russa recordista mundial - 5,05m nas Olimpíadas de Pequim - errou o que nunca erra. Falhou três vezes - uma em 4,75m e duas em 4,80m - e terminou na lanterna. Quem brilhou foi justamente a atleta que, no mês passado, a havia derrotado. A polonesa Anna Rogowska, com 4,75m, é a nova campeã mundial. A polonesa Monika Pyrek e a americana Chelsea Johnson completaram o pódio.

- Não acredito que isso aconteceu comigo. É o destino. Vou me lembrar dessa derrota para sempre - disse a musa, em prantos.